quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Para uma adoração agradavel é necessario - João 4.19--30




Texto: João 4. 19-30


A igreja protestante vem crescendo no Brasil, mais do que em qualquer outro lugar, um fenômeno religioso que desperta o interesse de peritos nessa área devido o vertiginoso e acelerado crescimento nas últimas décadas, que coloca o Brasil como segundo país no mundo em maior número de protestantes só ficando atrás dos Estados Unidos. Esse prodígio vem principalmente das igrejas pentecostais que pulou de 9,5% em 1930 para 66% do total de evangélicos em 1980 sendo liderada pela Igreja Evangélica Assembléia de Deus que comporta o maior número de fiéis do país.



A antiga tradição da igreja atribui o quarto evangelho a João “o discípulo a quem Jesus amava” que pertencia ao “círculo íntimo” dos seguidores de Jesus. De acordo com escritores cristãos do séc. I. A mesma tradição que localiza João em Efeso sugere que ele escreveu seu evangelho na última parte do séc. I. Enquanto era bem provável que João conhecesse as narrativas dos outros três Evangelhos, ele escolheu não seguir a seqüência cronológica de eventos dos mesmos como uma ordem tópica. Nesse caso, eles podem ter usado as tradições literárias comuns e ou orais. O esquema amplo é o mesmo, e alguns acontecimentos em particular do ministério de Jesus são comuns a todos os quatro livros. Algumas das diferenças distintas são:



1) Ao invés das parábolas familiares, João tem discursos extensos;

2) Em lugar dos muitos milagres e cura dos sinóticos, João usa sete milagres cuidadosamente escolhidos a dedo que servem como “sinais”.

3) O ministério de Jesus gira em torno das três festas da Páscoa, ao invés de uma, conforme citado nos Sinóticos.

4) Os ditos “Eu sou” são unicamente joaninos.

Cristo Revelado O livro apresenta Jesus como ó único Filho gerado por Deus que se tornou carne.
O Espírito Santo em ação a designação do Espírito como “Confortador” ou “Consolador” (14.16) é exclusiva de João e significa literalmente. João divide o ministério de Jesus em duas partes distintas: os caps. 2-12 dão uma visão de seu ministério público, enquanto os caps. 13-21 relatam seu ministério privado aos seus discípulos. Em 1.1-18, denominado “prólogo”, João lida com as implicações teológicas da primeira vinda de Jesus. Ele mostra o estado preexistente de Jesus com Deus, sua divindade e essência, bem como sua encarnação.



Para uma adoração agradável é necessário:


Divisão:

1- Conhecimento do ser adorado.

Verso: 19,25e 27 ... Vejo que tu és profeta. O verbo estar na voz ativa do tempo presente representa uma simples declaração de um fato ou realidade, observada como algo que ocorre neste momento. Percebemos que a partir do momento em que o Senhor começar a falar com a samaritana a respeito de quem ela é e do que ela fazia, ela tem a concepção de que de fato ele é o profeta, pois ele revelava algo a seu respeito que estaria oculto aos demais. Apesar de não vê-lo como messias, este conhecimento penetrante que ela tem a seu respeito a faz pensar no messias prometido que vira e dirá tudo quanto ela tem feito, certamente a faz pensar que ele irar resolver o seu problema, afinal, seria o messias que estaria vindo para salvar o seu povo do pecado deles. E no verso 29 ela tira a sua conclusão, quanto ao Profeta. “vinde comigo e vede um homem que e disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura o cristo?! Percebemos que agora ela tem uma concepção de que ele realmente é o messias tão esperado, e convida os demais a confirmar o que ela tinha concluído a respeito do Profeta.


1-A versos: 20-22
(v 20) segundo alguns comentaristas ele nos diz que a samaritana teria mudado de assunto, pois o Senhor estava falando a seu respeito, e agora o Cenário passa a ser outro e não mais a samaritana. Ela agora nos leva a pensar no local da adoração e o Senhor nos diz que o importante não e o local e sim o conhecimento do ser adorado. Nossos pais adoravam neste monte. O verbo adorar (proskunew) proskuneo estar ("aoristo incoativo") mais comum desta, descreve a ação como tendo iniciado de um certo ponto.
(v 22) ele nos leva a refletir que o importante não o local em si para adora, mais a essência da adoração, o fato de conhecer o ser adorado. Irão muitas nações e dirão: vinde, e subamos ao monte do Senhor e a casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor de Jerusalém. Isaias: 2 3
A verdadeira adoração e conseqüência de relacionamento com Deus, e o mesmo nos levar a conhecer melhor a quem temos adorado.

2-O Espirito de Deus

Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que, nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai. ( 21) o local já não será mais importante, o que importa não é onde e sim como e o que revelamos em nossa adoração. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (v 23) na mente do Senhor o estado perfeito do futuro e visto no presente, é bem verdade que a adoração a Deus em espírito e em verdade não alcançará perfeição até o grande dia da consumação de todas as coisas. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas parte de alto a baixo; tremeu a terra fendeu-se as rochas. Mateus 27.51 Quando o véu é rasgado de cima a baixa a adoração cerimonial já não mais existirá. Não que o Pai esteja procurando pessoas com estas caracteriza, mas Ele deseja encontrar em nós adoradores que se encontrem neste estado de adoração. Em espírito e em verdade, nos leva a pensar que devemos honrar a Deus de tal maneira que todo o nosso ser entra em ação, fazendo isso em perfeita harmonia com as sagradas escrituras. Logo compreendemos que adoração a Deus não envolve apenas o espiritual mais também o intelectual. O conhecimento da verdade. A necessidade de adorarmos em espírito, é porque o Espírito e a essência do nosso Deus.
( V 24) Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade pneuma À yeov ( pneuma), no grego o predicado e colocado em primeiro lugar para dar ênfase a sua essência: Deus e plenamente espiritual.



3-Fé inabalável

Verso: (26) Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu, que falo contigo.
Jesus se auto-revela para a mulher. Agora já não é mais a questão da essência no sentido de conhecer e sim ter fé, em um Senhor que vai de encontro a todo e qualquer princípios que a mulher tinha a seu respeito. Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem. Hebreus 11.1
A fé e algo que precisamos trabalhar em nossa vida , pois por meio dela, cremos em um Deus criador dos céus e da terra e que se revela para o seu povo através das escrituras. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. Hebreus 11.6
Aquele que penetrou no íntimo do seu coração só pode ser o Cristo.

Aplicação:

Como adorador, precisamos ter mente que para agradarmos a Deus, devemos conhecê-lo e ter uma vida de comunhão com o sagrado.
Sendo Deus um ser espiritual, não há outra forma de adorar se não for em harmonia com a sua essência.
A fé nos permite ter uma relação com um Deus invisível.


O crescimento é tal que se continuar no mesmo ritmo, segundo as estatísticas, a igreja evangélica no Brasil alcançara 50% da população no ano 2045. É muito bom, todo este crescimento, mais devemos levar em consideração que o numero não é tão importante quanto à essência da adoração.
Suntuosos templos têm sido construídos para adoração, mais devem-se ressaltar quem estar sendo adorado e como estar sendo esta adoração?

Autor: Marcony da Silva Barbosa
Acadêmico do Seminário Presbiteriano do Norte
Seminarista da Igreja Presbiteriana da Madalena – Recife-PE
(Meu maninho, amigo em Cristo)

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