domingo, 11 de janeiro de 2009

A Minha Graça te basta




“A Minha Graça te basta"
“E, para que não me ensoberbecesse com a
grandeza das revelações, foi-me posto um
espinho na carne, mensageiro de Satanás,
para me esbofetear, a fim de que não me
exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao
Senhor que o afastasse de mim. Então Ele me
disse: A minha graça te basta, porque o poder
se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade,
pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para
que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo
que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias,
nas necessidades, nas perseguições, nas
angústias, por amor de Cristo. Porque, quando
sou fraco, então, é que sou forte”
II Coríntios 12:7-10

Alguém já disse que o nosso limite é o início
das possibilidades diárias. Quando nós não
podemos, Deus pode. Em Tiago 1:2, 3 somos
orientados “Meus irmãos, tende por motivo de
toda a alegria o passardes por várias
provações, sabendo que a provação da vossa
fé uma vez confirmada produz perseverança.

Toda e qualquer tribulação precisa produzir em
nós perseverança e não desanimo”. Por isso o
apóstolo Paulo está falando de gloriar-se na
fraqueza. A falta de forças que nos sobrevém
quando nos encontramos em meio ao
sofrimento é determinante para buscarmos
auxilio no Senhor. Quando nos rendemos
diante da graça de Deus estamos com isto
dizendo como Paulo em II Coríntios 12:10

“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas
injúrias, nas necessidades, nas perseguições,
nas angústias, por amor de Cristo...” Sentir
prazer não é ser masoquista nem viver uma
caótico existência, mas é ser realista, porque
isto significa estar prestes a experimentar uma
manifestação gloriosa do poder de Deus. É
quando posso dizer que Deus vai entrar em ação e
algo espetacular vai acontecer.

Às vezes fazemos como o apóstolo Paulo, oramos
para que Deus nos livre dos problemas, e Ele não
faz como queremos. Porque para Deus é mais
importante fortalecer o nosso caráter cristão do
que remover as rochas e pedras do nosso
caminho.
Lembro-me da história do discípulo que queria
aprender com o mestre. O seu orientador o
mandou todos os das empurrar uma grande
rocha. Depois de um mês, o discípulo frustrado
disse ao mestre que não teve sucesso, pois a
rocha não se movera do lugar.
Então, o mestre o consolou e disse: - Na verdade
eu não queira mover a rocha, mas desenvolver
músculos fortes em você para sua caminhada de
lutas, e por isso aconteceu, hoje você está forte
para lutar. Assim, às vezes Deus não remove as
rochas, mas desenvolve nossa estrutura
espiritual para enfrentarmos a difícil tarefa de ser
discípulo.
Rev. Carlos Alberto Gomes de Melo